Aos meus Amigos/as...

Dedico este texto a quem me faz falta: ontem, hoje, amanha… em especial a TI…
Podes nem perceber o quanto a amizade é grande por ti, ate mesmo nem perceber o especial que és mas aqui deixo um testemunho na primeira pessoa para ti. A amizade é um sentimento mais nobre que o amor. Eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a partilha ou rivalidade.
Posso não te procurar, mas basta-me saber que existes... Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não te procuro com assiduidade, não posso dizer o quanto gosto. Porem, não irias acreditar na mesma.
Muitos estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos no meu grupo de amigos. Mas é bom que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
Contudo, as vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. E me envergonho porque esse equilíbrio é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Eu não colecciono amigos, reconheço-os…

Sem comentários:

Enviar um comentário

Publicações relaccionadas