Ser mulher neste início do século XXI?

Seguramente coisas muito diferentes para cada uma de vós. Não existe um “Ser Mulher”, mas vários certamente. Cada uma terá os seus trunfos e as suas derrotas a relatar na relação entre sexos. As vitórias de umas serão derrotas para outras, o não ter conseguido passar a mensagem. O homem que ajuda em casa para algumas será a conquista, mas para outras será o homem que SÓ ajuda, que não faz, que não toma a seu cargo a responsabilidade de pensar e executar, que só ajuda quando alguém pede ou já está a fazer.

E profissionalmente também têm visões diferentes, sem dúvida. Algumas terão prazer (e a possibilidade) de ficar em casa e apreciar o crescimento dos filhos, outras preferem a emoção de uma ocupação agitada, o contacto com muita gente, desafios, obstáculos a ultrapassar, o prazer da conquista, e há também as que gostam de tudo um pouco e conciliam uma vida em casa com os filhos e uma profissão gerida à distância, ou desenvolvida em casa, ou a tempo parcial. Nem sempre cada uma tem o que prefere, o que teria sido uma opção. Nas oportunidades também não existe igualdade, nem entre sexos nem dentro do mesmo sexo. Vão gerindo o que vos é dado e o que é conquistado da melhor forma. O que TODAS buscam, acho que é igual ao que TODOS buscamos, A FELICIDADE, que mais poderia ser! Uma palavra que engloba tudo o que lá quisermos colocar, tanto ou tão pouco.

Para mim serem mulher é serem vocês próprias, é sentirem com força a vida, é fazerem o que gostam, como gostam, é assumir que são diferente e apreciar essa diferença. É dividirem-se entre tudo o que gostam, repartirem-se pelos muitos objectivos que têm. É apreciar a sensualidade, a emotividade mas também a razão e a lógica. É gostarem de partilhar, de ensinar e de aprender. É apreciarem a companhia, mas também os tempos que passam só com vocês próprias. Essa é quem vocês são, MULHER.

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