Quando fugimos do considerado normal, razoável, da lógica e da moral criadas pela maioria seremos sempre vistos como coitados ou portadores de todos os erros do mundo. Nada vai estar bem aos olhos dos outros porque não nos enquadramos. Seremos sempre acusados de ingênuos, de pessoas fora da realidade ou então de extremistas utópicos, marginais que não merecem crédito. Há um malefício mal disfarçado em ser diferente. Há algo de maligno em não se permitir ser padronizado. Mas porquê? Porque devemos ser sempre iguais? Seguir todas as regras que muitas vezes nem entendemos direito o motivo de estarem em vigor? Manutenção da ordem? Que ordem é essa que me garante a tranquilidade que não anseio e que nem de longe vejo como real?
Porque é tão insano acreditar que tudo está bem, que se nos colocarmos no lugar do outro é melhor do que simplesmente julgar e/ou condenar, sem saber do que realmente se passa? Expor os nossos pensamentos já não é mais um acto de liberdade, mas pode ser uma auto-condenação em determinados ambientes. Aliás, sempre foi um risco expormos-nos, mostrando-nos como um ser de mente diferenciada, de acções que não fazem parte das programadas para uma convivência pacífica num mundo onde dizem que a liberdade existe! O que vejo é que a cada dia nos deixamos rotular ainda mais, criando, dessa forma, uma espécie de gueto. Por exemplo, há bares específicos para heteros, gays, negros, etc, e como se não bastasse, ainda há sub-guetos dentro de cada um desses. Será que o rótulo de ser humano já não é o suficiente para carregarmos? Será que esse fardo já não é tão pesado e trabalhoso?
"Sê sempre tu mesmo", sim, estamos sempre a ouvir esta frase, mas o que nem sempre percebemos é que nas entrelinhas está algo como: E paga o preço por isso!
Que cada um de nós tenha a consciência do preço que paga por ser o que é!
Porque é tão insano acreditar que tudo está bem, que se nos colocarmos no lugar do outro é melhor do que simplesmente julgar e/ou condenar, sem saber do que realmente se passa? Expor os nossos pensamentos já não é mais um acto de liberdade, mas pode ser uma auto-condenação em determinados ambientes. Aliás, sempre foi um risco expormos-nos, mostrando-nos como um ser de mente diferenciada, de acções que não fazem parte das programadas para uma convivência pacífica num mundo onde dizem que a liberdade existe! O que vejo é que a cada dia nos deixamos rotular ainda mais, criando, dessa forma, uma espécie de gueto. Por exemplo, há bares específicos para heteros, gays, negros, etc, e como se não bastasse, ainda há sub-guetos dentro de cada um desses. Será que o rótulo de ser humano já não é o suficiente para carregarmos? Será que esse fardo já não é tão pesado e trabalhoso?
"Sê sempre tu mesmo", sim, estamos sempre a ouvir esta frase, mas o que nem sempre percebemos é que nas entrelinhas está algo como: E paga o preço por isso!
Que cada um de nós tenha a consciência do preço que paga por ser o que é!
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