Ser mulher é ser uma estrela cadente, caímos a riscar os céus e a deixar brilho no caminho percorrido…
Depois de iluminar à noite, de guiar quem a elas se entrega, as estrelas caem.
Caem porque atingiram uma força que as leva, de certeza é instintivo, seguem um percurso que mais tarde irá ser a resposta
Quem não quer brilhar para sempre, ser a luz dos olhos de alguém?
Pois eu digo: a contemplação está na queda, por mais que seja um momento é nele que reflectimos tudo o que existe em nós.
A minha queda foi e permanecerá a ser, porque sempre que caio e me levanto subo mais alto e de uma forma ou de outra deixo de brilhar.
Porque será que na mulher existirá sempre essa indigência?
Se assim for, procuro um dia deixar de ser mulher!
E ser apenas a estrela guia com toda a energia...
Andrea Dinis
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