Acordei, imaginei-te a dormires tão serena como a brisa que advém da janela aberta, tão fugaz como o calor que provém do sol, tão pura como a água que alimenta a vida.
Imaginei o teu corpo deitado, como era delicioso o contemplar-te, não proferir nenhuma palavra, apenas vê-lo, por segundos, horas, porque horas pareciam segundos, e segundos eram curtos demais para serem horas.
Apenas isso que pedia, poder ver-te, sentir-te e na realidade ter-te ao meu lado.
Imaginei-me, deitado ao teu lado...
Conseguia ouvir a tua respiração, ofegante, o que sonharias naquele momento?
Toquei levemente no teu rosto, tão suave, perfeito, delimitado até ao mais profundo pormenor, detalhe e característica.
Desci pelo teu corpo, a tua respiração aumentava, como se sentisses o que eu te fazia, como se eu fosse o teu sonho, numa realidade imaginada por mim mesmo.
O teu corpo tremeu, a respiração aumentou, os teus olhos abriram, e eu acordei deste sonho... a imaginar o teu sorriso!

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