Rejeição...

As mulheres têm a fama de lidarem bastante mal com o fim dos relacionamentos amorosos, sobretudo se forem eles a acabar.
De acordo com a opinião masculina, elas insistem em telefonar-lhes, enviar mensagens, procurar motivos mirabolantes para o fim do namoro, desde traumas de infância, até acharem que ele está a ser coagido a por um ponto final na relação, mesmo quando eles já esgotaram todo o vocabulário possível, desde o mais delicado ao mais rude para lhes dizerem que: “Basta!”.

Quando são elas que terminam, (a menos que seja por algum motivo de foro abusivo por parte dele), insistem em garantir que ele fica bem e feliz, telefonam várias vezes ao dia, como se ainda namorassem, só que em vez de dizerem: “amo-te” dizem-lhes qualquer coisa como: “Sabes que já não dá, mas ficas bem, ok? Promete que sim!” e assim vão-os lembrando, quase ao segundo, que lhes deram com os pés…

Acredito que estas manifestações de “excesso de zelo” têm mais a ver com o instinto maternal do que com inseguranças ou outras coisas do género. As mulheres acomodam-se com facilidade e sentem uma certa necessidade de “tomar conta” e isto porque sim, faz parte da natureza delas.

E é precisamente por isto que na minha opinião os homens lidam muito pior com a rejeição. Eles não ficam tristes, ficam furiosos! Não têm instinto maternal, mas uma imposição cultural de obrigatoriedade de liderança que carregam consciente e inconscientemente, até os mais liberais se sentem desmoronar quando levam um balde água fria por parte de uma mulher.

Não é por acaso que os homens carregam a fama de gostar das mulheres que dão luta. A verdade é que muitas vezes eles gostam mais da luta que da mulher em causa!

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