Porque as minhas mãos
Estão inertes como luvas vazias.
Deixa as minhas palavras acariciarem o teu cabelo...
Deslizarem pelas tuas costas e fazerem cócegas na tua barriga.
Porque as minhas mãos
Leves e esvoaçantes como tijolos
Ignoram os meus desejos e teimosamente recusam
Satisfazer os meus mais silenciosos anseios.
Deixa as minhas palavras entrarem no teu espírito
Levando tochas
Deixa que elas entrem no teu ser
Para que possam acariciar-te suavemente lá dentro
Lá dentro...
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